O ouro, o metal mais procurado e valorizado do planeta, possui uma origem fascinante que remonta a eventos cósmicos. De acordo com teorias modernas, o ouro chegou à Terra por meio de meteoritos que colidiram com o planeta há mais de 200 milhões de anos, após a sua formação. Este metal precioso não só enriqueceu a superfície terrestre, mas também ajudou a formar o núcleo da Terra.
Antes da chegada dos meteoritos, o ouro e outros elementos pesados se formaram em nebulosas cósmicas. Após o Big Bang, as primeiras estrelas fundiram elementos leves e, ao se esgotarem, explodiram como supernovas. Essas explosões liberaram elementos pesados, incluindo ouro, que se dispersaram pelo universo e se condensaram em novas nebulosas. A partir dessas nuvens de gás e poeira, o ouro se formou por captura de nêutrons, um processo que ocorre quando nêutrons se combinam para formar elementos mais pesados.
Além dos meteoritos, outra teoria sugere que o ouro pode ter sido formado pela colisão de estrelas de nêutrons. Essa colisão gera uma explosão de raios gamas que fornece energia suficiente para criar ouro e outros metais pesados.
Apesar da presença abundante de ouro no universo, a Terra possui cerca de 197 mil toneladas desse metal. A mineração do ouro é desafiadora, e embora o metal seja encontrado em várias partes do planeta, não é possível extrair o ouro que está no núcleo da Terra.
O ouro tem várias aplicações além da moeda, incluindo usos na odontologia, eletrônicos e até na gastronomia de alto custo. Sua resistência à corrosão e maleabilidade tornam-no um material valioso e versátil.