O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil lançado em 2020, permite que usuários realizem transações por meio de chaves Pix. Estas chaves podem ser o número do CPF, e-mail, número de telefone ou uma chave aleatória gerada pelo sistema. Embora o uso do CPF como chave Pix seja permitido, especialistas alertam para vários riscos associados a essa prática.
Privacidade é uma das principais preocupações. O CPF é um dado pessoal sensível que, ao ser utilizado como chave Pix, é exposto a cada transação. Essa exposição constante pode aumentar o risco de fraudes e golpes, tornando o titular mais vulnerável a ataques cibernéticos e roubos de identidade.
A segurança também é um fator crucial. O CPF é frequentemente usado para verificar a identidade em diversas situações, como na contratação de serviços ou no acesso a informações pessoais. Caso um criminoso obtenha acesso ao CPF de alguém, ele pode usar esse dado para realizar fraudes em nome do titular, comprometendo a integridade das suas informações pessoais.
Além disso, o controle sobre quem tem acesso à chave Pix é reduzido quando se utiliza o CPF. Optar por uma chave aleatória permite maior controle e segurança, pois a chave pode ser compartilhada apenas com pessoas de confiança, sem revelar dados pessoais sensíveis.
Portanto, embora o CPF possa ser utilizado como chave Pix, é recomendável escolher uma chave que não expõe informações pessoais. A segurança e a privacidade devem ser prioridades ao selecionar uma chave para transações financeiras.